Entendendo o que é Meditação, Pensamento, Mente, Oração/Prece, Concentração, Foco, Mentalização, Contemplação e Estado de Presença

Objetivo dessa análise:

Contextualizar o que é meditação, diferenciando e conectando com as demais práticas, oração, concentração, foco, mentalização, contemplação e estado de presença.

Introdução

Existe uma confusão e uma dúvida frequentemente observada, por nós, quanto ao conceito e significado do que é a meditação, através dessa análise, tentaremos de forma simples esclarecer o que que é meditação.

Na gramática as palavras são analisadas sob alguns aspectos: Sintaxe (forma da escrita), Semântica (o que significa), Sinônimos e Antônimos (sinônimos palavras com o mesmo significado e antônimos com significado oposto) , Homônimos e Polissemia (homônimos são significantes parecidos que possuem significados diferentes e polissemia quando uma mesma palavra tem mais de um significado ), Hiperônimo e Hipônimo (Hiperônimo representa grupo agregador de outra palavras e Hipônimo é parte de um grupo ). *

Nos ateremos aqui à semântica e emitiremos um conceito, de acordo com material disponível sobre o assunto e nossa vivência.

O que o Pensamento?

  • Faculdade de fantasiar, de imaginar.
  “em p. conhecia lugares onde nunca esteve”
  • Atividade cognitiva, racional; conhecimento por conceitos.

O que é Mente?

  • parte incorpórea, inteligente ou sensível do ser humano; espírito, pensamento, entendimento.
  “uma ideia veio-lhe à mente”
  memória, lembrança.
  “tem sempre em m. os conselhos da mãe”
  • o desenvolvimento intelectual, a faculdade intelectiva; inteligência, mentalidade.
  “a alta m. de Einstein”
  • faculdade, ato ou modo de compreender algo ou de criar na imaginação; concepção, imaginação, percepção.
 “a m. dos artistas”
  • intenção, plano, propósito.
 “era sua m. viajar nas férias”
  • m.q. MENTALIDADE (‘conjunto de manifestações’).
  • local onde estão os pensamentos.

O que é Oração/Prece?

Definição: 1 – Pedir, rogar. 2 – Discursar. 3 – Falar em público. 4 – Rezar (Prece) Súplica dirigida a Deus; oração. 2 – Súplica a qualquer pessoa. 3 – Cerimônias religiosas em ocasião de calamidade pública.*0

Prece é um tipo de apelo que permite à pessoa entrar em comunhão com Deus, Jesus e com os Espíritos superiores a fim de receber proteção e auxílio: “[…] Sua ação será tanto maior quanto mais fervorosa e sincera for.[…]” (livro dos médiuns. Cap. IX, it 132-8-a, p. 145.)

A prece é uma evocação. Através dela o homem entra em comunicação, pelo pensamento, com o ser a quem se dirige. […] Podemos orar por nós mesmos ou por outros, pelos vivos [encarnados] ou pelos mortos. As preces feitas a Deus são ouvidas pelos Espíritos encarregados da execução de suas vontades; as que se dirigem aos Espíritos bons são reportadas a Deus. Quando alguém ora a outros seres que não a Deus, está recorrendo a intermediários, a intercessores, visto que nada se faz sem a vontade de Deus. (O evangelho segundo o espiritismo. Cap. XXVII, it. 9, p. 316, 2013.)

O que é Foco?

Definição:

Ponto para o qual converge alguma coisa.  ex: “na festa, ele foi o foco das atenções” *1

 “manteve foco na respiração, reconduzindo-o, gentilmente quando atingido pelos vendavais dos pensamentos”

 O que é Concentração?

Definição:

  1. ato, processo ou efeito de concentrar(-se).
  2. ato ou efeito de agrupar o que se acha disperso ou separado. “c. dos esforços”
  3. ato ou efeito de se reunirem várias pessoas ou coisas num ponto determinado. “a c. para a passeata será na escadaria da câmara”
  4. ato ou efeito de orientar a atenção ou as energias para um tema ou objetivo determinado. “está trabalhando, a c. dele é total”
  5. ato ou efeito de se absorver consigo próprio, de ensimesmar-se; isolamento social. *3
      Concentração é um estado da mente, e significa que a mente está focada em um único ponto.

Em geral a mente está sempre se movendo, e quando ela se move é difícil pensar apenas em um assunto.

A concentração é necessária para fazer ciência, por exemplo.

Não me surpreende que a ciência não tenha se desenvolvido no Oriente, pois lá a concentração nunca foi valorizada, por não ser necessária para a religião.

Através da concentração, focando em um único ponto, é possível ir cada vez mais fundo em um objeto. É o que a ciência faz: descobre cada vez mais coisas sobre o mundo objetivo.

O que Mentalização?

Definição:

Forma de registrar na mente inconsciente (MI), um objetivo, projeto ou desejo que a pessoa quer realizar. Pode ser utilizado para obtenção de bens materiais sem que a pessoa disponha dos recursos financeiros para tal; é também, forma de implementar auto-curas; maneira de agilizar ou realizar objetivos que dependam também do desempenho intelectual em provas e avaliações; forma de conseguir emprego, mudança de cargo, galgar postos, etc. *4

Na meditação não se busca a mentalização, pois o interesse principal da prática é silenciar a mente e não fazer criações mentais, evocações e ou ideoplastia, usa-se algumas técnicas para se entrar no estado meditativo para melhor se mentalizar, desconectado de pertubações exteriores, aumentando a eficácia da mentalização, mas o ato da mentalização em si, tolhe as potencialidades da meditação que em suma é simplesmente existir, sem nada fazer ou desejar, tomando consciência do todo, a distinção entre mentalização e meditação deve ser feita para se poder melhor utilizar uma ou utra ferramenta para o propósito desejado.

O que é Contemplação?

Definição:

  1. ato de concentrar longamente a vista, a atenção em algo. “se relaxar na c. daquela paisagem”
  2. profunda aplicação da mente em abstrações; meditação, reflexão.
  3. concentração do espírito nas coisas divinas.
  4. consideração, benevolência. “não teve nenhuma c. com o pobre homem. *5

Enquanto a concentração é direcionada para um único ponto, a contemplação é mais ampla. Se você está contemplando a beleza, há milhares de coisas belas, e você pode passar por cada uma delas. Você possui muitas experiências de beleza e pode contemplá-las todas. Você permanece sempre restrito a um assunto, e isso é contemplação.

Não estar focado em um único ponto, como a concentração, mas restrito a um assunto. Você e sua mente se moverão dentro desse espaço.
A ciência usa a concentração como seu método.

A filosofia usa a contemplação.

Na contemplação, você esquece tudo aquilo que não pertence ao assunto em questão. A contemplação é um tipo de sonho lógico, é algo raro. A filosofia depende da contemplação. Na filosofia, se alguns fragmentos dentro de um assunto necessitarem de um esforço mais concentrado, a concentração será usada.

O que é Meditação?

“Vi muitos livros que foram escritos por pessoas muito bem-intencionadas, mas eram pessoas que não experimentaram de fato a meditação.

Usam a palavra concentração como se fosse dhyana(meditação em sânscrito), mas dhyana não é concentração.

Concentração é um estado da mente, e significa que a mente está focada em um único ponto.

Em geral a mente está sempre se movendo, e quando ela se move é difícil pensar apenas em um assunto.

A concentração é necessária para fazer ciência, por exemplo.

Não me surpreende que a ciência não tenha se desenvolvido no Oriente, pois lá a concentração nunca foi valorizada, por não ser necessária para a religião.

Através da concentração, focando em um único ponto, é possível ir cada vez mais fundo em um objeto. É o que a ciência faz: descobre cada vez mais coisas sobre o mundo objetivo.

Uma pessoa cuja mente está sempre nas nuvens não pode ser um cientista.

Toda a arte de um cientista está em ser capaz de esquecer o mundo à sua volta e colocar toda sua consciência em uma única coisa.

É como concentrar raios solares através de uma lente. A concentração traz os raios de sol, antes dispersos, para um único ponto, criando energia suficiente para gerar fogo.

A consciência tem essa mesma qualidade: concentre-a e você poderá penetrar cada vez mais fundo nos mistérios dos objetos.

A concentração é sempre a restrição de sua consciência. Quanto mais restrita ela se torna, mais poderosa ela será. Mas isso não é religião.

Muitas pessoas entenderam isso errado, não apenas no Ocidente, mas também no Oriente, e pensam que concentração é religião.

Ela lhe dá enormes poderes, é fato, mas são poderes da mente.

Segundo ponto: meditação não é contemplação. Enquanto a concentração é direcionada para um único ponto, a contemplação é mais ampla. Se você está contemplando a beleza, há milhares de coisas belas, e você pode passar por cada uma delas. Você possui muitas experiências de beleza e pode contemplá-las todas. Você permanece sempre restrito a um assunto, e isso é contemplação.

Não estar focado em um único ponto, como a concentração, mas restrito a um assunto. Você e sua mente se moverão dentro desse espaço.
A ciência usa a concentração como seu método.

A filosofia usa a contemplação.

Na contemplação, você esquece tudo aquilo que não pertence ao assunto em questão. A contemplação é um tipo de sonho lógico, é algo raro. A filosofia depende da contemplação. Na filosofia, se alguns fragmentos dentro de um assunto necessitarem de um esforço mais concentrado, a concentração será usada.

Quando você não estiver fazendo absolutamente nada, seja física ou mentalmente ou em qualquer outro nível, quando toda atividade houver cessado e você estiver apenas sendo, isto é meditação.

Não é possível fazê-la, não é possível praticá-la. É preciso apenas compreendê-la. Sempre que você conseguir, pare todo o resto e encontre tempo para apenas ser.

Pensar também é fazer, concentrar-se também é fazer, contemplação é fazer.

Mesmo que seja um único momento em que você não esteja fazendo nada e esteja apenas em seu centro, completamente relaxado, isto é meditação. E quando você pegar o jeito, poderá ficar nesse estado por quanto tempo quiser.

Com o tempo, poderá ficar nesse estado durante as 24 horas do dia. Após ter experimentado esse estado de tranquilidade, então, aos poucos, você começará a fazer coisas, mantendo-se alerta para que seu ser não seja perturbado.

Esta é a segunda parte da meditação. Primeiro, aprender a simplesmente ser, depois aprender pequenas ações: limpar o chão, tomar banho, mas sempre mantendo-se no centro. Depois você poderá fazer coisas mais complexas. Por exemplo, estou me dirigindo a você, mas minha meditação não foi perturbada. Posso continuar falando, mas em meu centro não há sequer um ruído. Há apenas silêncio, silêncio absoluto.

Então a meditação não é contra a ação. Isso não significa que você tenha que fugir da vida: você se torna o centro do ciclone. Sua vida continua e, na verdade, torna-se mais intensa, mais cheia de alegria, com maior clareza, mais visão e mais criatividade.

Ainda assim, você está nas nuvens, um observador nas montanhas, apenas vendo o que ocorre a seu redor. Você não é aquele que faz, mas sim o que observa.

Todo o segredo da meditação está em tornar-se o observador. As ações continuam em seu nível, não há problemas. Você pode fazer coisas pequenas ou grandes. A única coisa que não lhe é permitida é perder seu centro.

Essa percepção deve permanecer absolutamente límpida, imperturbável.

A meditação é um fenômeno muito simples.

A concentração é muito complicada porque você precisa se esforçar, é cansativo.

A contemplação é um pouco melhor porque você tem mais espaço para se mover.

A concentração não é natural para a mente.

A mente gosta de vagabundear, de moverse de uma coisa para outra. Está sempre excitada com novidades. Na concentração, a mente está quase aprisionada. Na contemplação há mais espaço para explorar, para se mover. Ainda assim, é um espaço limitado.

A meditação, a meu ver, possui todo o espaço, a existência inteira à sua disposição.

Você é o observador, pode observar toda a cena.

Não é preciso esforço para se concentrar em uma coisa, nem para contemplar. Você não está fazendo nada disso, está apenas observando.

É um jeito. Não é ciência, não é arte, não é trabalho — é jeito.

Você precisa, então, brincar um pouco com a idéia. Sentado no banheiro, brinque com a idéia de que você não está fazendo nada. Um dia você se surpreenderá: de tanto brincar com a idéia, ela terá acontecido, pois é algo que está em sua natureza. Basta esperar o momento certo. E como você não pode saber qual será o momento certo, continue brincando com a idéia. Estou usando a palavra “brincar” porque sou uma pessoa pouco sisuda e minha abordagem da religião não é sisuda. Continue brincando, aproveite todo o tempo livre. Confortavelmente deitado na cama, se o sono não vier, brinque com essa idéia. Por que se preocupar com o sono? Ele virá quando vier, não há nada que você possa fazer a respeito. Você tem esse tempo, aproveiteo.

Você não precisa sentar-se na posição de lótus. Em minha abordagem da meditação, não é preciso se torturar de forma alguma.

Se você gosta de sentar-se em lótus, então faça isto. Mas os ocidentais que vão para a Índia levam seis meses para aprender a posição de lótus, e se torturam com isso. Acham que, quando tiverem aprendido a posição de lótus, terão ganho algo. Toda a índia senta-se em posição de lótus e ninguém jamais ganhou algo com isso. É apenas a maneira mais natural que eles têm para sentar-se. Em um país frio, é preciso sentar-se em uma cadeira para ficar longe do chão. Em um país quente, quem se importa com cadeiras? É possível sentar- se em qualquer lugar. Nenhuma postura especial é necessária, nenhum tempo especial é necessário. Há pessoas que pensam que há um momento especial, mas qualquer momento é bom para a meditação. Basta que você esteja relaxado e querendo se divertir.

Se nada acontecer, não importa Não se sinta mal por isso, pois garanto a você que algo acontecera hoje, ou amanhã, ou em tres meses ou em seis meses Não vou criar nenhuma expectativa porque isso se tornará uma tensão em sua mente. Pode acontecer em qualquer dia, pode não acontecer depende de quanto você estiver se divertindo. Sempre que você se sentir relaxado, sempre que não estiver tenso, brinque com a idéia de meditação da forma que lhe expliquei. Fique em silêncio, centrado em si mesmo, e um dia algo acontecerá. Há apenas sete dias durante a semana, então algo poderá acontecer na segunda, na terça, na quarta, na quinta, na sexta, no sábado ou no domingo. Não há como saber. Apenas aproveite a idéia e brinque com ela tantas vezes quanto for possível. Se nada acontecer — lembre-se, não estou lhe prometendo nada —, não há problema: você terá se divertido. Você brincou com essa idéia, fez uma tentativa. Dizem que devemos agarrar as oportunidades. Pois eu digo o contrário: continue aberto à meditação e, quando o momento chegar, quando você estiver realmente relaxado e aberto, a meditação irá agarrá-lo. E depois disso não o deixará mais. Não há como. Então pense duas vezes antes de entrar neste jogo!” *7

 O que é Estado de Presença?

O estado onde simplesmente se é, onde a mente esta em silencio e se observa o todo.

Ioga
O praticante de ioga, a partir de determinadas posições (as chamadas “asanas”) e com o auxílio de uma respiração profunda, que movimenta todo o diafragma, deve recolher a atenção das situações externas e voltar-se para ele próprio. “É como uma tartaruga que encolhe os membros e a cabeça”, explica o professor de filosofia oriental e meditação Luis Louceiro. Para manter-se nesse estado de quietude, há vários recursos. Um deles é fixar a atenção em um objeto. Passado um tempo, “o praticante começa a viver o presente sem pensar nele”, diz o professor.

Meditação cristã
Mais do que buscar o vazio, entrar em um estado de oração contemplativa para encontrar-se consigo e com Deus. Esse é o princípio da meditação cristã. Sentado, com a coluna ereta, a mente e o coração tranquilizados, repete-se mentalmente a palavra sagrada (forma ocidental para se referir a mantra) “maranatha”, que, em aramaico, significa “vinde, Senhor”. Desde o século 2, monges cristãos realizam essa prática, que se disseminou pelos continentes na década de 60 por meio do monge beneditino inglês dom John Main. De acordo com Sônia Mello, ex-coordenadora regional dos grupos de meditação cristã na cidade de São Paulo, essa prática “eleva a mente a um estado de plenitude e faz as pessoas despertarem para a contemplação da paz e da calma naquele momento de entrega”.

Meditação tibetana
Prática realizada há milênios pelos monges do Tibet. Utiliza o corpo, a palavra e a mente para levar o praticante ao processo meditativo. Algumas técnicas são aplicadas, como a mentalização de divindades tibetanas, de cores e de mandalas, a pronúncia de mantras (como o “om mani teme hung”, que significa compaixão), além de gestos manuais (chamados de “mudras”).

Meditação transcendental
Trabalhar a habilidade natural da meditação, que existe em todo o ser humano, é o grande pilar da meditação transcendental, segundo o estudioso de ciências védicas e membro da Sociedade Internacional de Meditação Markus Schuler. O praticante desse tipo de meditação utiliza um mantra individual e sigiloso, fornecido pelo mestre. Sentado, de olhos fechados (para evitar estímulos visuais), respirando naturalmente e repetindo o mantra mentalmente, o indivíduo chega ao estado que, segundo Schuler, leva ao pleno conhecimento do ser.

Osho
Técnica polêmica, criada há mais de 30 anos pelo indiano Osho, que trabalha com o que se chama de meditação ativa. Há uma fase de preparação para o processo meditativo, em que o praticante respira caoticamente por dez minutos, com a participação do corpo todo, depois grita, pula, esperneia (para obter um estado de catarse) e, depois, pára totalmente os movimentos por cerca de 15 minutos. “A partir daí, a pessoa passa a perceber seu corpo com mais consciência”, garante Gabriel Saananda, professor de Osho. A última etapa é a chamada celebração, quando, por meio da dança, o praticante, diz o professor, atinge o vazio mental. E ele completa: “Osho diz que só em um coração alegre pode entrar a meditação”.

Tai-chi-chuan
A arte marcial tai-chi-chuan é uma técnica que leva a mente a um processo de “esvaziamento” por trabalhar a atenção e a concentração corporal, com o auxílio de uma respiração realizada em ritmo lento. Durante a série sequencial de movimentos, o praticante deve estar extremamente atento aos exercícios. Cada movimento trabalha com a coordenação de todo o corpo. “A concentração corporal e o equilíbrio energético levam ao equilíbrio emocional e mental. Daí a possibilidade de obter o vazio, a calma mental”, explica Jeanne Kuk, professora de educação física que ministra aula de tai-chi-chuan na Universidade Federal de São Paulo.

Zen-budismo
O princípio básico do zen-budismo é sentar para meditar (preferencialmente, em posição de lótus). Existem diversas correntes, cada uma com suas características e seus recursos para que se alcance o chamado “espaço do não-pensamento”. Todas têm na respiração um poderoso recurso para se chegar ao “vazio mental”. Uma das correntes, a Soto Zen, trabalha com a respiração nasal, em que o abdômen é inflado, e não o peito. “A respiração é indispensável para manter a mente focalizada no agora, no momento presente”, explica a monja budista Cohen Murayama. Para o iniciante, dez minutos de meditação é um tempo adequado. *6

“Quem pratica há mais tempo pode meditar por volta de 20 minutos a 40 minutos”, conta Cohen. (ANTONIO ARRUDA)

Conclusão:

Meditar é não fazer nada, é somente existir, caso se esteja fazendo algo é outra coisa mas não meditação.

Entrando em um estado alterado de consciência, com a prática, estando em estado de presença plena, não existe barreiras para o conhecimento pois se bebe da fonte, possibilitando, deduções, criações, entendimentos, cura, reenergização, viagem astral.

É o voltar para casa do filho pródigo.

Meditação em si não te impede de agir, muito pelo contrário te traz ao presente, no estado de atenção plena, podendo ser mais acertivo em todas atividades.

 

Bibliografia:

* Semantica

*0 Conceito

*1 Foco

*2 Pensamento

*3 Concentração

*4 Mentalização

*5 Contemplação

*6 O Estado Meditativo

*Osho – Aprendendo a Silenciar a Mente

 

 

 

(Obsidiado eu ??) Preces pelos doentes e pelos obsidiados

Estou doente ou obsediado? Os dois ou nenhum?

É algo a se questionar e a se meditar sobre, vejamos o que propõe o Evangelho Segundo o Espiritismo ESE sobre o tema.

Pelos doentes

77. Prefácio.

As doenças fazem parte das provas e das vicissitudes da vida terrena; são inerentes à grosseria da nossa natureza material e à inferioridade do mundo que habitamos. As paixões e os excessos de toda ordem semeiam em nós germens malsãos, às vezes hereditários.

Nos mundos mais adiantados, física ou moralmente, o organismo humano, mais depurado e menos material, não está sujeito às mesmas enfermidades e o corpo não é minado surdamente pelo corrosivo das paixões. (Cap. III, item 9.) Temos, assim, de nos resignar às consequências do meio onde nos coloca a nossa inferioridade, até que mereçamos passar a outro. Isso, no entanto, não é de molde a impedir que, esperando tal se dê, façamos o que de nós depende para melhorar as nossas condições
atuais.

Se, porém, malgrado os nossos esforços, não o conseguirmos, o Espiritismo nos ensina a suportar com resignação os nossos passageiros males.

Se Deus não houvesse querido que os sofrimentos corporais se dissipassem ou abrandassem em certos casos, não houvera posto ao nosso alcance meios de cura. A esse respeito, a sua solicitude, em conformidade com o instinto de conservação, indica que é dever nosso procurar esses
meios e aplicá-los.

A par da medicação ordinária, elaborada pela Ciência, o magnetismo nos dá a conhecer o poder da ação fluídica e o Espiritismo nos revela outra força poderosa na mediunidade curadora e a influência da prece.
(Ver, no cap. XXVI, a notícia sobre a mediunidade curadora.)

78. Prece. (Para ser dita pelo doente.)

Senhor, pois que és todo justiça, a enfermidade que te aprouve mandar-me necessariamente eu a merecia, visto que nunca impões sofrimento algum sem causa. Confio-me, para minha cura, à tua infinita misericórdia. Se for do teu agrado restituir-me a
saúde, bendito seja o teu santo nome. Se, ao contrário, me cumpre sofrer mais, bendito seja ele do mesmo modo. Submeto-me, sem queixas, aos teus sábios desígnios, porquanto o que fazes só pode ter por fim o bem das tuas criaturas. Dá, ó meu Deus, que esta enfermidade seja para mim um aviso salutar e me leve a refletir sobre a minha conduta. Aceito-a como uma expiação do passado e como uma prova para a minha fé e a minha submissão à tua santa vontade. (Veja-se a prece do item 40.)

79. Prece. (Pelo doente.)

Meu Deus, são impenetráveis os teus desígnios e na tua sabedoria entendeste de afligir a N… pela enfermidade. Lança, eu te suplico, um olhar de compaixão sobre os seus sofrimentos e digna-te de pôr-lhes termo. Bons Espíritos, ministros do Onipotente, secundai, eu vos peço, o meu desejo de aliviá-lo; encaminhai o meu pensamento, a fim de que vá derramar um bálsamo salutar em seu corpo e a consolação em sua alma. Inspirai-lhe a paciência e a submissão à vontade de Deus; dai-lhe a força de suportar suas dores com resignação cristã, a fim de que não perca o fruto desta prova. (Veja-se a prece do item 57.)

80.Prece. (Para ser dita pelo médium curador.)

Meu Deus, se te dignas servir-te de mim, indigno como sou, poderei curar esta enfermidade, se assim o quiseres, porque em ti deposito fé. Mas, sem ti, nada posso. Permite que os bons Espíritos me cumulem de seus fluidos benéficos, a fim de que eu os transmita a esse doente, e livra-me de toda ideia de orgulho e de egoísmo que lhes pudesse alterar a pureza.

Pelos obsidiados

81. Prefácio.

A obsessão é a ação persistente que um Espírito mau exerce sobre um indivíduo. Apresenta caracteres muito diversos, desde a simples influência moral, sem perceptíveis sinais exteriores, até a perturbação completa do organismo e das faculdades mentais. Oblitera todas as faculdades mediúnicas; traduz-se, na mediunidade escrevente, pela obstinação de um Espírito em se manifestar, com exclusão de todos
os outros. Os Espíritos maus pululam em torno da Terra, em virtude da inferioridade moral de seus habitantes. A ação malfazeja que eles desenvolvem faz parte dos flagelos com que a Humanidade se vê a braços neste mundo. A obsessão, como as enfermidades e todas as tribulações da vida, deve ser
considerada prova ou expiação e como tal aceita. Do mesmo modo que as doenças resultam das imperfeições físicas, que tornam o corpo acessível às influências perniciosas exteriores, a obsessão é sempre o resultado de uma imperfeição moral, que dá acesso a um Espírito mau. A causas físicas se opõem forças físicas; a uma causa moral, tem-se de opor uma força moral. Para preservá-lo das enfermidades, fortifica-se o corpo; para isentá-lo da obsessão, é preciso fortificar a alma, pelo que necessário se torna que o obsidiado trabalhe pela sua própria melhoria, o que as mais das vezes basta para o livrar do obsessor, sem recorrer a terceiros. O auxílio destes se faz indispensável, quando a obsessão degenera em subjugação e em possessão, porque aí não raro o paciente perde a vontade e o livre-arbítrio.

Quase sempre, a obsessão exprime a vingança que um Espírito tira e que com frequência se radica nas relações que o obsidiado manteve com ele em precedente existência. (Veja-se: cap. X, item 6; cap. XII, itens 5 e 6.)

Nos casos de obsessão grave, o obsidiado se acha como que envolvido e impregnado de um fluido pernicioso, que neutraliza a ação dos fluidos salutares e os repele. É desse fluido que importa desembaraçá-lo. Ora, um fluido mau não pode ser eliminado por outro fluido mau. Mediante ação
idêntica à do médium curador nos casos de enfermidade, cumpre se elimine o fluido mau com o auxílio de um fluido melhor, que produz, de certo modo, o efeito de um reativo. Esta a ação mecânica, mas que não basta; necessário, sobretudo, é que se atue sobre o ser inteligente, ao qual importa se possa falar com autoridade, que só existe onde há superioridade moral. Quanto maior for esta, tanto maior será igualmente a autoridade. E não é tudo: para garantir-se a libertação, cumpre induzir o Espírito
perverso a renunciar aos seus maus desígnios; fazer que nele despontem o arrependimento e o desejo do bem, por meio de instruções habilmente ministradas, em evocações particulares, objetivando a sua educação moral. Pode-se então lograr a dupla satisfação de libertar um encarnado e de converter
um Espírito imperfeito. A tarefa se apresenta mais fácil quando o obsidiado, compreendendo
a sua situação, presta o concurso da sua vontade e da sua prece. O mesmo não se dá, quando, seduzido pelo Espírito embusteiro, ele se ilude no tocante às qualidades daquele que o domina e se compraz no erro em que este último o lança, visto que, então, longe de secundar, repele toda assistência.

É o caso da fascinação, infinitamente mais rebelde do que a mais violenta subjugação. (O livro dos médiuns, 2a Parte, cap. XXIII.)

Em todos os casos de obsessão, a prece é o mais poderoso auxiliar de quem haja de atuar sobre o Espírito obsessor.

82. Prece. (Para ser dita pelo obsidiado.)

Meu Deus, permite que os bons Espíritos me livrem do Espírito malfazejo que se ligou a mim. Se é uma vingança que toma dos agravos que eu lhe haja feito outrora, Tu a consentes, meu Deus, para minha punição e eu sofro a consequência da minha falta. Que o meu arrependimento me granjeie o teu perdão e a minha liberdade! Mas, seja qual for o motivo, imploro para o meu perseguidor a tua misericórdia. Digna-te de lhe mostrar o caminho do progresso, que o desviará do pensamento de praticar o mal. Possa eu, de meu lado, retribuindo-lhe com o bem o mal, induzi-lo a melhores sentimentos. Mas também sei, ó meu Deus, que são as minhas imperfeições que me tornam passível das influências dos Espíritos imperfeitos. Dá-me a luz de que necessito para as reconhecer; combate, sobretudo, em mim o orgulho que me cega com relação aos meus defeitos. Qual não será a minha indignidade, pois que um ser malfazejo me pode subjugar!

Faze, ó meu Deus, que me sirva de lição para o futuro este golpe desferido na minha vaidade; que ele fortifique a resolução que tomo de me depurar pela prática do bem, da caridade e da humildade, a fim de opor, daqui por diante, uma barreira às más influências. Senhor, dá-me forças para suportar com paciência e resignação esta prova. Compreendo que, como todas as outras, há de ela concorrer
para o meu adiantamento, se eu não lhe estragar o fruto com os meus queixumes, pois me proporciona ensejo de mostrar a minha submissão e de exercitar minha caridade para com um irmão infeliz, perdoando-lhe o mal que me fez. (Cap. XII, itens 5 e 6; cap. XXVIII,itens 15 e seguintes, 46 e 47.)

83. Prece. (Pelo obsidiado.)

Deus Onipotente, digna-te de me dar o poder de libertar N… da influência do Espírito que o obsidia. Se está nos teus desígnios pôr termo a essa prova, concede-me a graça de falar com autoridade a esse Espírito. Bons Espíritos que me assistis e tu, seu anjo guardião, dai-me o vosso concurso; ajudai-me a livrá-lo do fluido impuro em que se acha envolvido. Em nome de Deus Onipotente, adjuro o Espírito malfazejo que o atormenta a que se retire.

84. Prece. (Pelo Espírito obsessor.)

Deus infinitamente bom, a tua misericórdia imploro para o Espírito que obsidia N… Faze-lhe entrever as divinas claridades, a fim de que reconheça falso o caminho por onde enveredou. Bons Espíritos, ajudai-me a fazer-lhe compreender que ele tudo tem a perder, praticando o mal, e tudo a ganhar, fazendo o bem. Espírito que te comprazes em atormentar N…, escuta-me, pois que te falo em nome de Deus.
Se quiseres refletir, compreenderás que o mal nunca sobrepujará o bem e que não podes ser mais forte do que Deus e os bons Espíritos. Possível lhes fora preservar N… dos teus ataques; se não o fizeram, foi porque ele (ou ela) tinha de passar por uma prova. Todavia, quando essa prova chegar a seu termo, toda ação sobre tua vítima te será vedada. O mal que lhe houveres feito, em vez de prejudicá-la, terá contribuído para o seu adiantamento e para torná-la por isso mais feliz. Assim, a tua maldade tê-la-ás empregado em pura perda e se voltará contra ti. Deus, que é Todo-Poderoso, e os Espíritos superiores, seus delegados, mais poderosos do que tu, serão capazes de pôr fim a essa obsessão e a tua tenacidade se quebrará de encontro a essa autoridade suprema; mas por ser Deus bom, quer Ele deixar-te o mérito de fazeres que ela cesse pela tua própria vontade. É uma mora que te concede; se não a aproveitares, sofrer-lhe-ás as deploráveis consequências. Grandes castigos e cruéis sofrimentos te esperarão. Serás forçado a suplicar a piedade e as preces da tua vítima, que já te perdoa e ora por ti, o que constitui grande merecimento aos olhos de Deus e apressará a libertação dela.

Reflete, pois, enquanto ainda é tempo, visto que a Justiça de Deus cairá sobre ti, como sobre todos os Espíritos rebeldes. Pondera que o mal que neste momento praticas terá forçosamente um limite, ao passo que, se persistires na tua obstinação, aumentarão de contínuo os teus sofrimentos.
Quando estavas na Terra, não terias considerado estúpido sacrificar um grande bem por uma pequena satisfação de momento? O mesmo acontece agora, quando és Espírito. Que ganhas com o que fazes? O triste prazer de atormentar alguém, o que não obsta a que sejas desgraçado, digas o que disseres, e que te tornes ainda mais desgraçado.

A par disso, vê o que perdes; observa os bons Espíritos que te cercam e dize se não é preferível à tua a sorte deles. Da felicidade de que gozam, também tu partilharás, quando o quiseres. Que é preciso para isso? Implorar a Deus e fazer, em vez do mal, o bem. Sei que não te podes transformar repentinamente; mas Deus não exige o impossível; quer apenas a boa vontade.

Experimenta e nós te ajudaremos. Faze que em breve possamos dizer em teu favor a prece pelos Espíritos penitentes (item 73) e não mais considerar-te entre os maus Espíritos, enquanto te não contes entre os bons. (Veja-se também, o item 75: “Preces pelos Espíritos endurecidos.” ESE Evangelho Segundo o Espiritismo)

Observação

A cura das obsessões graves requer muita paciência, perseverança e devotamento. Exige também tato e habilidade, a fim de encaminhar para o bem Espíritos muitas vezes perversos, endurecidos e astuciosos, porquanto há os rebeldes ao extremo. Na maioria dos casos, temos de nos guiar pelas circunstâncias.
Qualquer que seja, porém, o caráter do Espírito, nada se obtém, é isto um fato incontestável, pelo constrangimento ou pela ameaça. Toda influência reside no ascendente moral. Outra verdade igualmente comprovada pela experiência tanto quanto pela lógica, é a completa ineficácia dos exorcismos, fórmulas, palavras sacramentais, amuletos, talismãs, práticas exteriores, ou quaisquer sinais
materiais.

A obsessão muito prolongada pode ocasionar desordens patológicas e reclama, por vezes, tratamento simultâneo ou consecutivo, quer magnético, quer médico, para restabelecer a saúde do organismo. Destruída a causa, resta combater os efeitos. (Veja-se: O livro dos médiuns, 2a Parte, cap. XXIII – Da obsessão. Revue spirite, fevereiro e março de 1864; abril de 1865: exemplos de curas de obsessões.)

Nota Explicativa

Hoje creem e sua fé é inabalável, porque assentada na evidência e na demonstração, e porque satisfaz à razão. […] Tal é a fé dos espíritas, e a prova de sua força é que se esforçam por se tornarem melhores, domarem suas inclinações más e porem em prática as máximas do Cristo, olhando todos os homens como irmãos, sem acepção de raças, de castas, nem de seitas, perdoando aos seus inimigos, retribuindo
o mal com o bem, a exemplo do divino modelo.(KARDEC, Allan. Revista Espírita de 1868. 1. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. p. 28, janeiro de 1868.)

A investigação rigorosamente racional e científica de fatos que revelavam a comunicação dos homens com os Espíritos, realizada por Allan Kardec, resultou na estruturação da Doutrina Espírita, sistematizada sob os aspectos científico, filosófico e religioso.

A partir de 1854 até seu falecimento, em 1869, seu trabalho foi constituído de cinco obras básicas: O Livro dos Espíritos (1857), O Livro dos Médiuns (1861), O Evangelho segundo o Espiritismo (1864), O Céu e o Inferno (1865), A Gênese (1868), além da obra O Que é o Espiritismo (1859), de uma série de opúsculos e 136 edições da Revista Espírita (de janeiro de 1858 a abril de 1869). Após sua morte, foi editado o livro Obras Póstumas (1890).

O estudo meticuloso e isento dessas obras permite-nos extrair conclusões básicas: a) todos os seres humanos são Espíritos imortais criados por Deus em igualdade de condições, sujeitos às mesmas leis naturais de progresso que levam todos, gradativamente, à perfeição; b) o progresso

N.E.: Esta Nota Explicativa, publicada em face de acordo com o Ministério Público Federal, tem por objetivo demonstrar a ausência de qualquer discriminação ou preconceito em alguns trechos das obras de Allan Kardec, caracterizadas, todas, pela sustentação dos princípios de fraternidade e solidariedade cristãs, contidos na Doutrina Espírita. 

 

Ocorre através de sucessivas experiências, em inúmeras reencarnações, vivenciando necessariamente todos os segmentos sociais, única forma de o Espírito acumular o aprendizado necessário ao seu desenvolvimento; c) no período entre as reencarnações o Espírito permanece no Mundo Espiritual, podendo comunicar-se com os homens; d) o progresso obedece às leis morais ensinadas vivenciadas por Jesus, nosso guia e modelo, referência para todos os homens que desejam desenvolver-se de forma
consciente e voluntária. Em diversos pontos de sua obra, o Codificador se refere aos Espíritos encarnados em tribos incultas e selvagens, então existentes em algumas regiões do Planeta, e que, em contato com outros polos de civilização, vinham sofrendo inúmeras transformações, muitas com evidente benefício para os seus membros, decorrentes do progresso geral ao qual estão sujeitas
todas as etnias, independentemente da coloração de sua pele. Na época de Allan Kardec, as ideias frenológicas de Gall, e as da fisiognomonia de Lavater, eram aceitas por eminentes homens de Ciência,
assim como provocou enorme agitação nos meios de comunicação e junto à intelectualidade e à população em geral, a publicação, em 1859 — dois anos depois do lançamento de O Livro dos Espíritos — do livro sobre a Evolução das Espécies, de Charles Darwin, com as naturais incorreções e incompreensões que toda ciência nova apresenta. Ademais, a crença de que os traços da fisionomia revelam o caráter da pessoa é muito antiga, pretendendo-se haver aparentes relações entre o físico e o aspecto moral. O Codificador não concordava com diversos aspectos apresentados por essas assim chamadas ciências. Desse modo, procurou avaliar as conclusões desses eminentes pesquisadores à luz da revelação dos Espíritos, trazendo ao debate o elemento espiritual como fator decisivo no equacionamento das questões da diversidade e desigualdade humanas. Allan Kardec encontrou, nos princípios da Doutrina Espírita, explicações que apontam para leis sábias e supremas, razão pela qual afirmou que o Espiritismo permite “resolver os milhares de problemas históricos, arqueológicos, antropológicos, teológicos, psicológicos, morais, sociais etc.” (Revista Espírita, 1862, p. 401.)

De fato, as leis universais do amor, da caridade, da imortalidade da alma, da reencarnação, da evolução constituem novos parâmetros para a compreensão do desenvolvimento dos grupos humanos, nas diversas regiões do Orbe.

Essa compreensão das Leis Divinas permite a Allan Kardec afirmar que: O corpo deriva do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito. Entre os descendentes das raças apenas há consanguinidade. (O Livro dos Espíritos, item 207, p. 176.)[…] o Espiritismo, restituindo ao Espírito o seu verdadeiro papel na Criação, constatando a superioridade da inteligência sobre a matéria, faz com que desapareçam, naturalmente, todas as distinções estabelecidas entre os homens, conforme as vantagens corporais e mundanas, sobre as quais só o orgulho fundou as castas e os estúpidos preconceitos de cor. (Revista Espírita, 1861, p. 432.)

Os privilégios de raças têm sua origem na abstração que os homens geralmente fazem do princípio espiritual, para considerar apenas o ser material exterior. Da força ou da fraqueza constitucional de uns, de uma diferença de cor em outros, do nascimento na opulência ou na miséria, da filiação consanguínea nobre ou plebeia, concluíram por uma superioridade ou uma inferioridade natural. Foi sobre este dado que estabeleceram suas leis sociais e os privilégios de raças. Deste ponto de vista circunscrito, são consequentes consigo mesmos, porquanto, não considerando senão a vida material, certas classes parecem pertencer, e realmente pertencem, a raças diferentes. Mas se se tomar seu ponto de vista do ser espiritual, do ser essencial e progressivo, numa palavra, do Espírito, preexistente e sobrevivente a tudo cujo corpo não passa de um invólucro temporário, variando, como a roupa, de forma e de cor; se, além disso, do estudo dos seres espirituais ressalta a prova de que esses seres são de natureza e de origem idênticas, que seu destino é o mesmo, que todos partem do mesmo ponto e tendem para o mesmo objetivo; que a vida corporal não passa de um incidente, uma das fases da vida do Espírito, necessária ao seu adiantamento intelectual e moral; que em vista desse avanço o Espírito pode sucessivamente revestir envoltórios diversos, nascer em posições diferentes, chega-se à consequência capital da igualdade de natureza e, a partir daí, à igualdade dos direitos sociais de todas as criaturas humanas e à abolição dos privilégios de raças. Eis o que ensina o Espiritismo. Vós que negais a existência do Espírito para considerar apenas o homem corporal, a perpetuidade do ser inteligente para só encarar a vida presente, repudiais o único princípio sobre o qual é fundada, com razão, a igualdade de direitos que reclamais para vós mesmos e para os vossos semelhantes. (Revista Espírita, 1867, p. 231.)

Com a reencarnação, desaparecem os preconceitos de raças e de castas, pois o mesmo Espírito pode tornar a nascer rico ou pobre, capitalista ou proletário, chefe ou subordinado, livre ou escravo, homem ou mulher. De todos os argumentos invocados contra a injustiça da servidão e da escravidão, contra a sujeição da mulher à lei do mais forte, nenhum há que prime, em lógica, ao fato material da
reencarnação. Se, pois, a reencarnação funda numa lei da Natureza o princípio da fraternidade universal, também funda na mesma lei o da igualdade dos direitos sociais e, por conseguinte, o da liberdade. (A Gênese, cap. I, item 36, p. 42-43. Vide também Revista Espírita, 1867, p. 373.)

Na época, Allan Kardec sabia apenas o que vários autores contavam a respeito dos selvagens africanos, sempre reduzidos ao embrutecimento quase total, quando não escravizados impiedosamente. É baseado nesses informes “científicos” da época que o Codificador repete, com outras palavras, o que os pesquisadores europeus descreviam quando de volta das viagens que faziam à África negra. Todavia, é peremptório ao abordar a questão do preconceito racial:

Nós trabalhamos para dar a fé aos que em nada creem; para espalhar uma crença que os torna melhores uns para os outros, que lhes ensina a perdoar aos inimigos, a se olharem como irmãos, sem distinção de raça, casta, seita, cor, opinião política ou religiosa; numa palavra, uma crença que faz nascer o verdadeiro sentimento de caridade, de fraternidade e deveres sociais. (KARDEC, Allan. Revista Espírita de 1863 – 1. ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. – janeiro de 1863.)

O homem de bem é bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças nem de crenças, porque em todos os homens vê irmãos seus. (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XVII, item 3, p. 348.)

É importante compreender, também, que os textos publicados por Allan Kardec na Revista Espírita tinham por finalidade submeter à avaliação geral as comunicações recebidas dos Espíritos, bem como aferir a correspondência desses ensinos com teorias e sistemas de pensamento vigentes à época. Em Nota ao capítulo XI, item 43, do livro A Gênese, o Codificador explica essa metodologia: Quando, na Revista Espírita de janeiro de 1862, publicamos um artigo sobre a “interpretação da doutrina dos anjos decaídos”, apresentamos essa teoria como simples hipótese, sem outra autoridade afora a de uma opinião pessoal controvertível, porque nos faltavam então elementos bastantes para uma afirmação peremptória. Expusemo-la a título de ensaio, tendo em vista provocar o exame da questão, decidido, porém, a abandoná-la ou modificá-la, se fosse preciso. Presentemente, essa teoria já passou pela prova do controle universal. Não só foi bem-aceita pela maioria dos espíritas, como a mais racional e a mais concorde com a soberana justiça de Deus, mas também foi confirmada pela generalidade das instruções que os Espíritos deram sobre o assunto. O mesmo se verificou com a que concerne: à origem da raça adâmica. (A Gênese, cap. XI, item 43, Nota, p. 292.)

Por fim, urge reconhecer que o escopo principal da Doutrina Espírita reside no aperfeiçoamento moral do ser humano, motivo pelo qual as indagações e perquirições científicas e/ou filosóficas ocupam posição secundária, conquanto importantes, haja vista o seu caráter provisório decorrente do progresso e do aperfeiçoamento geral. Nesse sentido, é justa a advertência do Codificador: É verdade que esta e outras questões se afastam do ponto de vista moral, que é a meta essencial do Espiritismo. Eis por que seria um equívoco fazê-las objeto de preocupações constantes. Sabemos, aliás, no que respeita ao princípio das coisas, que os Espíritos, por não saberem tudo, só dizem o que sabem ou que pensam saber. Mas como há pessoas que poderiam tirar da divergência desses sistemas uma indução contra a unidade do Espiritismo, precisamente porque são formulados pelos Espíritos, é útil poder comparar as razões pró e contra, no interesse da pró-pria doutrina, e apoiar no assentimento da maioria o julgamento que se pode fazer do valor de certas comunicações. (Revista Espírita, 1862, p. 38.)

Feitas essas considerações, é lícito concluir que na Doutrina Espírita vigora o mais absoluto respeito à diversidade humana, cabendo ao Espírita o dever de cooperar para o progresso da Humanidade, exercendo a caridade no seu sentido mais abrangente (“benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros e perdão das ofensas”), tal como a entendia Jesus, nosso Guia e Modelo, sem preconceitos de nenhuma espécie: de cor, etnia, sexo, crença ou condição econômica, social ou moral.
A Editora

Fonte: Evangelho Segundo o Espiritismo de FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA – FEB
131a edição – 1a impressão (Edição Histórica) – 200 mil exemplares – 1/2013
ISBN 978-85-7328-730-1
Título do original francês:
L’Évangile selon le spiritisme
(Paris, abril 1864)

Conclusão

Onde quer que estejas, nesse orbe, sofre influencias genéticas, dos campos energéticos que te circundam, de seres que relacionastes em alguma parte em algum tempo em tua eterna existência, e o que define o que ira adquirir, o que ira se sintonizar, e a qual força irá servir ou ser servida por ela, são teus desejos, pensamentos, aspirações e ações, a tua sintonia é pessoal e subordinada ao teu sincero desejo de elevação e cura, não existe cura real sem elevação e não existe liberdade plena dentro dos vícios, a auto conscientização é o primeiro passo, o segundo buscar ajuda dos especialistas, superiores através da prece, tratamentos e auto iluminação, o estudo, meditação, o trabalho no bem, são ferramentas fundamentais.

Em suma todos estamos doentes e somos obsediados, nessa frequência vibratória que habitamos no momento, quanto mais rápido nos conscientizarmos e buscarmos nossa auto-iluminação, nos curaremos e teremos melhores companhias espirituais.

Wilson Fernandes.

77/124 O BÁLSAMO DO CONFORTO

CapaLivroCartasDeUmaMorta-174-259

77/124

Ah, como me senti feliz em haver derramado sobre aquela alma sofredora o bálsamo do conforto!

Já sabia como proceder para consolar os infortunados e os infelizes, que aceitam a sua cruz com abnegação e devotamento, e se elevam espiritualmente, espalhando nos espaços a luz de seus corações resignados, a luz que é o distintivo dos redimidos em contraposição com os orgulhosos, que na Terra somente buscam as suas coroas, as quais rolam apodrecidas no sepulcro.

Continuei a reconhecer o valor das angústias depuradoras para os que resgatam na Terra as faltas do passado ou lutam pela evolução psíquica, reconhecendo que as dores constituem de fato os imperecíveis tesouros do mundo.

Maria João de Deus

Livro Cartas de uma Morta ­ Psicografia Chico Xavier

77/124 Livro Cartas De Uma Morta ­ Uma Pagina Por Dia
Projeto uma página por dia, entenda a proposta: [[VEJA AQUI!]]

SAIBA POR QUE O SALMO 91 É UM DOS MAIS PODEROSO ESCUDO DE PROTEÇÃO QUE EXISTE:

ProtecaoDivina

 

Este Salmo é um dos mais destacados capítulos da Bíblia. Muitos o conhecem de cor. Mas precisa ser interpretado do ponto de vista espiritual, para se atingir seu verdadeiro significado. Encare-o como uma das mais belas e envolventes preces da Bíblia. Pessoas em todo o mundo o encaram como a grande prece para proteção. Meditemos neste Salmo em detalhes, detendo-nos no significado profundo de cada versículo.

***

Versículo 1: “O que habita no esconderijo do altíssimo repousará à sombra do onipotente”:

O lugar secreto é sua própria mente, onde você caminha e fala com a Presença e Poder Infinitos dentro de si. É seu Eu Superior o Espírito Vivo, ou Deus, dentro de você. É chamado de lugar secreto porque ninguém sabe o que você está pensando ou em que medita. Refugie-se com frequência no pensamento e contemple a Presença de Deus dentro de você. Fazendo isto várias vezes ao dia, diz-se que você habita no lugar secreto.

Repousar à sombra do Onipotente significa viver sob a ofuscante Presença de Deus e ser por Ela protegido. A palavra sombra é uma expressão oriental que indica segurança.

A palavra Onipotente significa que esta Presença que existe dentro de você é Toda-Poderosa. Nada a Ela se opõe nem A desafia, e quando você se une a Deus, dá-se conta de que para Deus tudo é possível. Todas as bênçãos da vida se destinam àqueles que têm por hábito alinhar-se com o Infinito, pedindo paz, harmonia, diretrizes e toda sua fidelidade, lealdade e devoção ao Deus Vivo que existe dentro de você, e todas as maravilhas acontecerão em sua vida.


Versículo 2: “Direi sobre o Senhor: ele é meu refúgio e minha fortaleza; é meu Deus, nele confiarei”:

O Senhor significa EU SOU, ou a Presença de Deus dentro de você. Quando era criança, você confiava em sua mãe, olhando dentro de seus olhos, lá havia amor. Deposite sua confiança no oceano infinito de amor, que é Deus, dentro de você. É o seu Eu Superior, puro Espírito. Ao afirmar a verdade deste segundo versículo, o escudo invisível de Deus o envolve, tornando-o impermeável a qualquer mal. Confie no Infinito, sem se preocupar com as aparências, e encontrará o caminho, a saída. Afirme com confiança: “Deus se preocupa comigo, Ele conhece e me revela a resposta.” Você deve, então, depositar sua confiança no amor de Deus, em vez do perigo ou dificuldade iminente.


Versículo 3 e 4: “Certamente ele o livrará da armadilha do caçador de pássaros, e da peste perniciosa. Ele o cobrirá com suas penas, e sob suas asas estará seguro, pois sua verdade será escudo e defesa”:

Esses versículos são bem explícitos e demonstram que você está protegido de qualquer doença contagiosa, infecciosa ou epidêmica, além dos venenos morais. Além do mais, estará também protegido dos vigaristas, ou do caçador de pássaros, que tenta montar uma armadilha para roubar seus bens ou sua poupança por meio de negócios fraudulentos. Seu Eu Superior o alertará e despertará para que não caia nas ciladas. O pássaro protege sua cria cobrindo-a com suas asas; os filhotes ficam livres do perigo.


Versículos 5 e 6: “Não temerá o terror noturno, nem a flecha que voa de dia, nem a peste que se espalha nas trevas, nem a destruição que grassa ao meio-dia”:

Você nunca deve ir dormir sem antes penetrar no espírito do perdão para si mesmo e todos os outros. Liberte-os a todos em Deus e deseje-lhes as bênçãos da vida. Faça questão de dormir em paz e despertar com alegria. Seu subconsciente amplifica tudo aquilo que você depositar nele. Contemple as grandes verdades de Deus antes de dormir e repousará em paz e se sentirá descansado e refeito pela manhã.

A flecha que voa de dia e a destruição que grassa ao meio-dia se referem aos pensamentos e sugestões negativas que você ouve durante o dia, além das vibrações negativas da mentalidade massificada na qual estamos todos imersos. Se você continuar orando, restará muito pouco espaço em sua mente para estas sugestões negativas da mentalidade preconceituosa que penetram em todos nós.

A destruição do meio-dia representa os problemas diurnos, dificuldades e empecilhos de que você tem conhecimento, bem como problemas financeiros ou conflitos emocionais com os outros. Você sabe que invocando a Presença Infinita e Benéfica, Sua lei e ordem, obterá resposta, trazendo ao seu ambiente harmonia e paz.

O terror noturno e a peste que se espalha nas trevas podem se referir aos conflitos ocultos em seu subconsciente, moléstias iminentes, ou às atividades de pessoas que tentam abalá-lo agindo às ocultas. Você é aconselhado a não temer, porque a sabedoria do mais profundo de sua mente lhe revelará qualquer dificuldade oculta, vinda de qualquer fonte.


Versículos 7 e 8: “Mil cairão do seu lado, e dez mil à sua direita, mas nada o atingirá”:

Isto significa que você pode desenvolver imunidades contra qualquer mal. Você fica inundado de Deus e recebe anticorpos Divinos. A níveis mentais bem elevados, certas pessoas descobriram que não eram tocadas em meio a uma saraivada de balas. Muitos também descobriram a imunidade contra o fogo quando seus aviões se incendiavam e eles não eram atingidos. O fogo queima, mas a níveis de consciência mais elevados não queima.

Os milhares de pensamentos negativos que nos bombardeiam a cada dia não podem perturbar ou danificar o homem que caminha com Deus e fala com Deus, e que se dá conta de que, devido à Presença de Deus dentro dele, não pode ser atingido, não pode ser ferido, nem pode sofrer.

Deus em você é onipotente, eterno, supremo, e a única realidade. Muita gente imagina o perigo ou os desastres em visões interiores e fantasiosas. Temem a doença, acidentes, velhice, e perdas de todos os tipos. Medo e ansiedade são formas de perversidade. Ressentimento, raiva e má-vontade são estados emocionais que se expressam sob a forma de sofrimento e carência. Veja apenas o que é agradável e as coisas boas de contar. Aquilo que você perceber em espírito e aceitar em sua mente acontecerá na sua experiência, e você será abençoado.


Versículos 9 e 1O: “Porque fez do Senhor o teu refúgio, e do Altíssimo, sua habitação, nenhum mal o atingirá, nem qualquer praga chegará a sua casa”:

Esta é uma promessa muito bela e bem definida. Mostra que você será sempre protegido, dirigido e observado pela magia do amor de Deus. Pensando frequentemente que Deus o ama, guia e dirige, que cuida de você, estará fazendo do Altíssimo sua habitação, porque lembra a si mesmo, constantemente, que o amor de Deus o envolve, encerra e circunda.

Portanto, estará sempre imerso na Sagrada Onipresença e nenhuma dificuldade o atingirá. Isto está determinado de maneira clara e definitiva. Resultados, situações e experiências se seguem ao seu pensamento e imaginação normais. Seu estado mental sempre se manifesta na tela do espaço. Habitando as grandes verdades deste Salmo, você pode desenvolver imunidades contra qualquer perigo.


Versículo 11 e 12: “Pois Ele encarregará seus anjos de protegê-lo, para guardá-lo em todos os caminhos. Eles o levarão pela mão, para que não tropece nas pedras.”

Este texto magnífico toca no coração a melodia de Deus. Conscientize-se do significado destas promessas. Os anjos representam os mensageiros de Deus, impulsos de inspiração que agem dentro de você; idéias espontâneas que trazem luz à sua mente, revelando-lhe a resposta; sopros interiores do Espírito; e advertências internas que o guiam e guardam. Encare os anjos como diretrizes Divinas, que o conduzem em todos os seus encargos, na escolha de sua comida, companhias, meios de expressão, investimentos e todas as outras fases de sua vida. Em outras palavras, você estará salvaguardado em todas as suas jornadas e tarefas.


Versículo 13: “Com os pés esmagará leões e cobras; sim, leões ferozes e cobras venenosas”:

Ao começar a rezar e usar este Salmo, estará demonstrando sua fé em Deus e atirando seu amor até o Infinito. Enquanto perseverar, o dia nascerá para você e todas as sombras se dissiparão. Na Bíblia, o “nome” de uma coisa significa a sua natureza. A natureza da Inteligência Infinita é a resposta. Ela responde ao seu pensamento. Deus é tudo que existe. Além de ser voltado para a resposta.

Deus é todo-poderoso, toda sabedoria, amor ilimitado, harmonia absoluta, paz absoluta, é onisciente e onipresente. “Conhecer” todos estes atributos, potências e qualidades de Deus é colocar-se no Alto, acima de seus problemas, e libertar-se devido à sua compreensão e profunda conscientização. Contemplar a Deus em ação significa harmonia e paz em tudo que o cerca. Você se torna aquilo que contempla; assim todas as suas dificuldades desaparecem.


Versículo 15 e 16: “Quando me invocar, eu lhe responderei; estarei com ele na hora da dificuldade; vou libertá-lo e honrá-lo. Eu lha darei a satisfação de ter uma longa vida, e demonstrarei minha salvação”:

Só a Inteligência Infinita conhece a resposta. Ao se voltar para Aquele Que É Todo Sabedoria, Ele se voltará para você. Segundo a lei da relação recíproca, Ele responde conforme a natureza de seu pedido. Você pode ter resposta para todos os problemas, receber diretrizes na hora da perplexidade, obter vitória em todos os desafios, e penetrar no triunfo espiritual.

A vida longa prometida é uma vida de felicidade, onde você se liberta, se sente útil e contente. Deus é Vida, e é sua vida agora. Você viverá para sempre. Primeiro ponha Deus em sua vida, e Deus lhe mostrará a estrada da vida, e todos os seus caminhos serão caminhos na alegria, e todas as suas estradas serão estradas de paz.

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FONTE:

LIVRO ” CANÇÕES DE DEUS” – Joseph Murphy

http://thesecret.tv.br/2015/12/saiba-por-que-o-salmo-91-e-o-mais-poderoso-escudo-de-protecao-que-existe/